Santana da Silva

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As sete canções de Esperança tem por base o Ijexá, ainda que em diálogo com o samba, com ritmos caribenhos e com o rock, traçando um resgate de conteúdos que permearam a trajetória criativa do artista ao longo de décadas, atualizadas na forma de polirritmias e apimentadas por um soteropolitano percussivo sotaque.

Os textos das canções versam sobre temas variados, prenhes de reflexões existenciais e, mesmo aqueles datados do século XX, absurdamente dialógicos com a presente conjuntura, incluindo: Mantiqueira, homenagem saudosa a Itajubá/MG; Fundamento da Terra, constrangedoramente profética; Esperança, luz no fundo do poço; Lua Amarela, lenda metropolitana; Stela Maris, autobiografia costeira; Tudo o que não for amor, utopia espiritualista; e Filhos de Ontem, uma ode ao mito da Fênix. 

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O compositor e contrabaixista Santana da Silva dispara sua carreira solo interpretando suas canções autorais. O musicista, que iniciou sua trajetória profissional na década de 1990, habituou-se a compor e executar repertórios próprios, a exemplo do legado d’Os Mundamundistas e das trilhas musicais para espetáculos cênicos e audiovisuais, dentre as quais, “Amor por Anexins” de Artur Azevedo com direção de Fábio Espírito Santo; as leituras dramáticas de “Baal”, “A Mãe” e “Um Homem é Um Homem” de Bertold Brecht, com direção de Márcio Meireles no Teatro Vila Velha e participações especiais de Lucélia Santos, Daniela Mercury e Paulo Betti; bem como as contribuições para a trilha musical do longa Trampolim do Forte, de João Matos. Graduado em Composição e Regência pela UFBA em 2005, neste momento se desafia a cantar e tocar suas próprias composições inéditas para ofertá-las ao grande público.